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O TARÔ E OS ARQUÉTIPOS


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A relação entre os arquétipos e o tarô, segundo a psicologia profunda de Carl Gustav Jung, explora a dimensão simbólica e arquetípica do inconsciente coletivo.


Jung postulou que os arquétipos são padrões universais de comportamento e experiências, modelos primordiais, que emergem do inconsciente coletivo, uma camada profunda da psique compartilhada por toda a humanidade. Esses arquétipos são expressos em mitos, sonhos, e em sistemas simbólicos como o tarô.


No tarô, especialmente nos 22 Arcanos Maiores, podemos identificar representações simbólicas de diversos arquétipos junguianos, como o Sábio (Heremita), o Herói (O Louco) e a Sombra (A Torre). Cada carta do tarô contém imagens que podem ser vistas como manifestações de forças arquetípicas, espelhando experiências humanas universais, como o desenvolvimento do ego, o enfrentamento de desafios e a busca pelo autoconhecimento.


Assim, o tarô pode ser utilizado como uma ferramenta para acessar o inconsciente e refletir sobre questões psicológicas profundas. A interpretação das cartas, ao lidar com símbolos arquetípicos, possibilita que o indivíduo se conecte com aspectos inconscientes de sua psique, promovendo a ampliação da consciência.


O tarô, à luz da psicologia analítica, torna-se então não apenas um oráculo, mas uma porta de entrada para a exploração e integração de conteúdos psíquicos essenciais.


Essa visão junguiana do tarô enfatiza sua capacidade de revelar padrões inconscientes, permitindo ao indivíduo identificar dinâmicas internas e iniciar processos de transformação psíquica e individuação.

 

 
 
 

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